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quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Erico Veríssimo Contador histórias




ÉRICO VERÍSSIMO



Érico Lopes Veríssimo foi um escritor brasileiro. Com uma prosa simples e de fácil leitura, tornou-se um dos escritores mais populares da literatura brasileira. Em 1932, publicou seu primeiro livro, Fantoches, e em 1938 obteve sucesso com o romance Olhai os Lírios do Campo, que lhe deu projeção nacional como escritor. Wikipédia

Nascimento: 17 de dezembro de 1905, Cruz Alta, Rio Grande do Sul

Falecimento: 28 de novembro de 1975, Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Filhos: Luis Fernando VerissimoClarissa Verissimo

Influenciado por: Machado de AssisOscar WildeGeorge Bernard ShawHenrik Ibsen

Irmãos: Ênio FonsecaMaria Fonseca

Cônjuge: Mafalda Halfen Volpe (de 1931 a 1975)

 

Frases de Érico Veríssimo:


  • Todos nós somos um mistério para os outros... e para nós mesmos.”

  • A vida começa todos os dias.”

  • Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento.”

  • Na minha opinião existem dois tipos de viajantes: os que viajam para fugir e os que viajam para buscar.”

  • Nenhum escritor pode criar do nada. Mesmo quando ele não sabe, está usando experiências vividas, lidas ou ouvidas, e até mesmo pressentidas por uma espécie de sexto sentido.”

  • Em geral quando término um livro encontro-me numa confusão de sentimentos, um misto de alegria, alívio e vaga tristeza. Relendo a obra mais tarde, quase sempre penso ‘Não era bem isto o que queria dizer’.”

          CURIOSIDADES

  • Quando tinha 4 anos, Érico quase morreu pela meningite, agravada por uma broncopneumonia.

  • Em meados dos anos 30, Érico Veríssimo criou um programa infantil de auditório chamado, “Clube dos três porquinhos”, na Rádio Farroupilha. Entretanto, decide encerrar o programa por motivo de censura. Isso porque o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda do Estado Novo), exigiu que o escritor submetesse previamente àquele órgão as histórias apresentadas no programa de rádio.

  • O romance escrito em 1943, “O resto é silêncio” relata o suicídio de uma mulher que se atira do décimo andar. A escolha do tema foi baseada numa história verídica, do qual ele e seu irmão Ênio foram testemunhas, enquanto conversavam numa praça em Porto Alegre.

  • Em 1969, a casa onde viveu em Cruz Alta tornou-se o “Museu Casa de Érico Veríssimo”.

  • Seu filho, Luís Fernando Veríssimo, seguiu os passos do pai e tornou-se um importante escritor brasileiro, o qual se destaca pelas obras de humor como “O Analista de Bagé” (1981) e “Comédias da Vida Privada” (1994).

  • Algumas de suas obras foram adaptadas para cinema e televisão, por exemplo, sua obra “Olhai os lírios do campo” que sob a direção de Herval Rossano, foi uma novela apresentada pela tevê Globo, em 1980. Ademais, sua trilogia “O tempo e o vento” tornou uma série televisiva, apresentada pela Rede Globo em 1985, sob direção de Paulo José.

  • "Biografia de Erico Verissimo:

  • Erico Verissimo nasceu em 17 de dezembro de 1905, em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul. Mais tarde, em 1920, foi para Porto Alegre para estudar no colégio interno Cruzeiro do Sul. No final de 1922, os pais do escritor se separaram. De volta a Cruz Alta, Verissimo passou a trabalhar como balconista no armazém de um tio e, em seguida, no Banco Nacional do Comércio.
  •  
  • Em 1926, tornou-se sócio da Farmácia Central. No ano seguinte, para completar a renda, deu aulas particulares de literatura e inglês. Já em 1929, publicou seus primeiros contos em periódicos, como o Correio do Povo. Em 1930, após a falência da farmácia, o autor se mudou para Porto Alegre.
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  • Nessa cidade, conseguiu trabalho na Revista do Globo como secretário de redação e se tornou diretor da revista em 1932. Antes, porém, em 1931, retornou a Cruz Alta apenas para se casar com Mafalda Halfen Volpe (1913-2003). Em 1933, publicou seu primeiro romance — Clarissa —, nome com o qual batizou sua filha, nascida em 1935.
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  • No ano de 1935, publicou Caminhos cruzados, romance que rendeu ao autor a suspeita de ser simpatizante do comunismo. Assim, ele foi chamado a depor no Departamento de Ordem Política e Social do Rio Grande do Sul. Três anos depois, em 1938, publicou seu primeiro grande sucesso de vendas, o livro Olhai os lírios do campo."
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  • "Durante três meses, esteve nos Estados Unidos, em 1941, para dar conferências. Dois anos depois, foi morar nesse lá, com a esposa e os filhos, para trabalhar como professor de literatura brasileira na Universidade da Califórnia. Retornou ao Brasil em 1945.
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  • Contudo, em 1953, ocupou o cargo de diretor do Departamento de Assuntos Culturais da União Pan-Americana, localizado na capital dos Estados Unidos. Três anos depois, estava de volta ao Brasil. Em 1961, teve um infarto, mas logo se recuperou. Já em 1964, manifestou seu apoio à democracia, em oposição ao golpe militar.
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  • Nos anos que se seguiram, o autor, que também era tradutor, continuou dedicado à escrita de seus livros, viajou a Israel, viu a casa paterna, em Cruz Alta, ser transformada em museu e publicou o primeiro volume da autobiografia. Entretanto, quando faleceu, em 28 de novembro de 1975, em Porto Alegre, deixou inacabado seu segundo volume de memórias."


Biografia de Érico Veríssimo

Érico Veríssimo (1905-1975) foi um escritor brasileiro. "Olhai os Lírio do Campo" é sua obra-prima. Foi um dos melhores romancistas brasileiros. Fez parte do Segundo Tempo Modernista. Recebeu o "Prêmio Machado de Assis" pelo conjunto da obra e o "Prêmio Graça Aranha" com "Caminhos Cruzados".

Érico foi um dos primeiros escritores brasileiros a viver exclusivamente de literatura. Explorou vários gêneros literários, mas foi no romance que mostrou sua grande capacidade de criação.

Infância e Juventude

Érico Lopes Veríssimo nasceu em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, no dia 17 de dezembro de 1905. Era filho de Sebastião Veríssimo da Fonseca e de Abegahy Lopes, uma tradicional família de proprietários de terras, mas que perdeu tudo no começo do século.

Estudou no Colégio Venâncio Alves, em Cruz Alta. Com 13 anos já lia autores nacionais como Aluízio AzevedoJoaquim Manuel de MacedoCoelho Neto, e também autores estrangeiros como Dostoievski e Walter Scott.

Em 1920, Érico Veríssimo foi para Porto Alegre e ingressou no colégio interno Cruzeiro do Sul, mas em 1922, teve que sair da escola, um ano antes de se formar, pois, sua mãe deixou o marido e voltou para a casa de seus pais.

Érico empregou-se no Banco Nacional do Comércio. Com 20 anos começou a trabalhar na farmácia de um parente. Dava aulas de inglês e fazia suas primeiras traduções.

 

Carreira literária

Em 1929, Érico começou a escrever contos. Seu primeiro conto "Chico: um Conto de Natal”, foi publicado no periódico mensal "Cruz Alta em Revista". Em seguida, seus contos foram publicados em importantes revistas e jornais.

Em 1930, mudou-se para Porto Alegre para se dedicar apenas à literatura. No ano seguinte, foi contratado para trabalhar como revisor e tradutor na redação da Revista Globo. Traduzia artigos de jornais e revistas estrangeiras, época em que conviveu com diversos escritores.

Em 1932, Érico Veríssimo estreou na literatura com um livro de contos, Fantoche. Nesse mesmo ano, passou a dirigir a Revista Globo.

Em 1933, publicou o romance Clarissa, obra que marcou o início de sua popularidade. Desde então, passou a exercer intensa atividade literária.

A obra de Érico Veríssimo se destacou nas décadas de 30 e 40, quando o romance, mais do que a poesia e o conto, predominou na literatura brasileira, enveredando-se principalmente pelo regionalismo e pela abordagem psicológica. O marco inicial da Segunda Geração Modernista foi o romance A Bagaceira de José Américo de Almeida.

O romance regionalista ganhou novo impulso com Rachel de Queiroz e o drama da seca no Nordeste, e com José Lins do Rego, cuja ficção retrata a decadência dos engenhos de cana-de-açúcar.

O Rio Grande do Sul também esteve presente na ficção da década de 30, por meio de Érico Veríssimo, que, em uma fase, recriou o cotidiano da cidade grande e, em outra, reconstituiu epicamente os episódios da formação social de seu Estado.

Entre os anos de 1941 e 1945, o escritor proferiu palestras sobre a literatura e a sociedade brasileira e deu aulas, de literatura brasileira, como professor visitante, nas universidades americanas de Berkeley e Oakland

Érico Veríssimo narrou suas impressões dessa época nos livros “Gato Preto em Campo de Neve” (1941) e “A Volta do Gato Preto” (1945).

 


 

Obras de Érico Veríssimo

  • Fantoche, contos, 1932
  • Clarissa, ficção, 1933
  • Caminhos Cruzados, ficção, 1935
  • Música ao Longe, ficção, 1935
  • A Vida de Joana D'Arc, biografia, 1935
  • Um Lugar ao Sol, ficção, 1936
  • As Aventuras do Avião Vermelho, literatura infantil, 1936
  • Rosa Maria no Castelo Encantado, literatura infantil, 1936
  • Os Três Porquinhos, literatura infantil, 1936
  • Meu ABC, literatura infantil, 1936
  • As Aventuras de Tibicuera, romance didático, 1937
  • O Urso com Música na Barriga, 1938
  • Olhai os Lírios do Campo, ficção, 1938
  • A Vida do Elefante Basílio, 1939
  • Outra Vez os Três Porquinhos, 1939
  • Viagem à Aurora do Mundo, 1939
  • Aventuras no Mundo da Higiene, 1939
  • Saga, ficção, 1940
  • Gato Preto em Campo de Neve, impressões de viagem, 1941
  • As Mãos de Meu Filho, contos, 1942
  • O Resto é Silencio, ficção, 1942
  • A Volta do Gato Preto, impressões de viagem, 1946
  • O Tempo e o Vento I, O Continente, 1948
  • O Tempo e o Vento II, O Retrato, 1951
  • Noite, novela, 1954
  • Gente e Bichos, 1956
  • O Ataque, novela, 1959
  • O Tempo e o Vento III, O Arquipélago, 1961
  • O Senhor Embaixador, 1965
  • O Prisioneiro, 1967
  • Israel em Abril, 1969
  • Incidente em Antares, 1971
  • Solo de Clarineta, memórias, vol.I, 1973; Vol.II, 1975






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