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quarta-feira, 4 de setembro de 2024

DETETIVE FONSECA JR - Helio Fernando Salema

 



 

DETETIVE FONSECA JR.

Helio Fernando Salema

 

Cristiano Fonseca Jr, desde adolescente, se empolgava com a profissão do seu pai, Tenente da Polícia Militar. Nas conversas entre eles aprendeu a respeitar todo ser humano, ser discreto e evitar conclusões precipitadas.

Lendo histórias de detetives, gradativamente, foi se empolgando na arte de desvendar crimes. Após concluir o segundo grau, num concurso para detetive, obteve o primeiro lugar. Foi designado para servir na capital do Estado, longe da família.

Rapidamente, mostrou suas qualidades. Discreto, até mesmo nas roupas para não ser notado. Lugares em que frequentava, geralmente, estava sozinho. Falava pouco, pois gostava mais de ouvir. Excelente memória. Sempre fazia perguntas abertas:

— O senhor ou a senhora viu o quê?

— Como foi que ficou sabendo?

— O que mais ouviu?

Quando a resposta não lhe agradava; usava o silêncio e o olhar fixo como forma de fazer a pessoa falar mais alguma coisa. Não costumava criticar ou duvidar das respostas, apenas solicitava diferenças. Nem fazia anotações. Somente, quando estava em casa é que escrevia tudo que ouvira e acrescentava suas observações.

 


Dois gênios - Alberto Landi

 

                            Henry Ford

Tomas Edison

Dois gênios

Alberto Landi

 

Em um condado do Estado de Michigan nos primeiros anos do século XX, dois dos maiores inventores da história eram amigos e vizinhos.

Henry Ford o visionário por trás da produção em massa de automóveis e Thomas Edison, o mestre da eletricidade.

Juntos eles compartilhavam ideias e sonhos de um futuro mais próspero.

Certa manhã enquanto saborearam o café da manhã na varanda da casa de Ford uma conversa acalorada começou.

Edison estava entusiasmado com sua nova invenção: uma lâmpada que prometia iluminar cidades inteiras.

Ele acreditava que a eletricidade era o futuro, e tudo deveria ser alimentado por ela.

Ford, por outro lado, defendia que o futuro estava nos veículos e na mobilidade das pessoas.

“Tom, disse Ford com um brilho nos olhos imagina um mundo onde todos possam viajar livremente!

A verdadeira liberdade está nas estradas e não apenas nas luzes”.

Edison sorriu, mas sua expressão logo se tornou séria.   “Henry, sem eletricidade as pessoas não terão luz para ver onde estão indo. O progresso está na inovação elétrica”.

A discussão esquentou. Ambos, eram teimosos e defendiam suas visões com paixão. Ford decidiu que precisava provar seu ponto. Anunciou que faria uma demonstração de um modelo de carro em uma feira local—um veículo movido a gasolina que poderia levar pessoas a lugares distantes em questão de horas.

Edison viu isso como um desafio.

Determinado a provar que sua invenção era superior, anunciou que mostraria sua lâmpada em uma grande apresentação à noite, iluminando o evento com a beleza e o poder da eletricidade.

O dia da feira chegou. Durante o dia Ford apresentou seu carro ao público mostrando como ele poderia revolucionar o transporte. As pessoas ficaram extasiadas com a velocidade e a eficiência do veículo.

À noite, enquanto as estrelas brilhavam, Edison fez sua apresentação. A lâmpada iluminou todo o espaço com uma luz brilhante e suave, encantando a multidão presente.

O conflito entre os dois amigos parecia ter chegado ao auge. Mas quando as pessoas começaram a se dispersar após as apresentações, algo inesperado aconteceu: uma tempestade se aproximou rapidamente.

Nuvens escuras cobriram o céu e a chuva começou a cair forte.

O público correu para se abrigar. Ford percebeu que muitos estavam presos na feira sem saber como retornar para casa.

Então teve uma ideia brilhante. Com seu carro funcionando e equipado para enfrentar qualquer clima, convidou algumas pessoas e conduziu-as em segurança para suas casas.

Edison observou enquanto Ford dirigia sob a chuva torrencial conduzindo as pessoas para seus lares aquecidos e seguros que a visão dele não era apenas sobre carros; era sobre conectar vidas e proporcionar liberdade.

Quando tudo acalmou os dois amigos se encontraram novamente sob um céu estrelado.

Edison sorriu e disse: “acho que ambos temos nossos papéis no futuro do mundo”.

Ford respondeu: “sim, Tom! A luz pode iluminar nossos caminhos, mas é o movimento que realmente transforma nossas vidas”.

A rivalidade deu lugar à compreensão mútua.

Perceberam que suas invenções poderiam coexistir e até mesmo complementar-se em um mundo onde tanto os carros quanto a eletricidade eram essenciais.

Assim nasceu não apenas uma amizade renovada, mas também uma colaboração entre dois gênios que mudariam para sempre o curso da história.

 

 

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