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quarta-feira, 3 de julho de 2024

Minha história nasce assim


Escolha umas das imagens para criar sua história.


Minha história nasce assim: 



1) - 

Foi a primeira vez que a vi. 
O cenário era mágico, e olhar dela um feitiço.




2) -    
Era muito mais que uma tarde de pescaria. Não, não era pela pescaria, ou pelo alimento que levávamos para casa, ou a experiência com a vara de pesca, não era por nenhuma dessas alternativas. Era ele, a presença dele, o vozeirão dele, o olhar atento e sorridente, a motivação, o carinho, o amor.




3) - 
Ling parecia uma imagem em 3D. 
Sempre muito silencioso, quieto, lento e pontual.
Não tinha mais 22 anos, mas a sabedoria...




ANITINHA – A SUPER HEROÍNA - Henrique Schnaider


 


ANITINHA – A SUPER HEROÍNA

Henrique Schnaider

 

Anitinha era uma menina pobre, muito sofrida, perdeu os pais logo cedo e vivia num bairro da periferia numa casa abandonada juntamente com outros meninos e meninas na mesma situação que ela, e só sobreviviam à custa de restos de comida que ganhavam dos vizinhos os quais estavam numa situação financeira melhor.

O tempo foi passando e esta situação de penúria não mudava e o bando de miseráveis procurava ajudar mutualmente, o que tornava aquela triste situação um pouco mais amena. Anitinha se destacava dos demais membros desta irmandade de pobres coitados, era esperta, inteligente e muito destemida.

 Ela não sabia, mas estava sendo observada por uma pessoa que acompanhava o bando à distância, procurando dar uma proteção a eles sem que soubessem. Até que um dia este senhor resolveu se apresentar à Anitinha e começou uma conversa muito agradável com ela.

Anitinha notou que ele era um pouco estranho, diferente da maioria dos homens que ela conhecia. Ele era atencioso e passava a sensação de ser uma pessoa muito bondosa. A conversa rolou solta até que ele revelou detalhes, prometendo mudar a vida dela.

Astradamus esse era seu nome perguntou se ela gostaria de possuir superpoderes e passar a fazer parte do grupo de pessoas Super Especiais cuja função era proteger as pessoas que estivessem sendo ameaçadas por seres malignos que estavam aqui na terra só para praticar o mal.

Anitinha aceitou o convite e aquele senhor investiu imediatamente a menina com superpoderes e falou a ela que a partir daquele momento, ela poderia começar a exercer sua função poderosa. E, Anitinha saiu para a rua procurando pessoas que estivessem sendo ameaçadas e facilmente encontrou quem precisasse de sua ajuda.

Tornou-se famosa com os seus poderes e as pessoas em perigo procuravam por sua ajuda e a menina estava indo muito bem cada vez mais poderosa e por ser astuta e inteligente estava derrotando os seres maldosos.

Mas um dia, os chefões poderosos do mal, que já vinham observando a menina e seus feitos, ficaram irritados, pois ela estava atrapalhando aqueles que vinham à terra em busca de praticar maldades. Mandaram um ser poderoso e de extrema crueldade chamado Kraken para enfrentar Anitinha e derrotá-la, para que ela parasse de salvar as pessoas que precisavam de ajuda.

Kraken pegou realmente a menina de surpresa e com sua força maligna conseguiu prender Anitinha numa caverna profunda e ficou na entrada dela para que ninguém se aproximasse para tentar salvá-la e o mal, com a falta da super menina, se espalhou gigantescamente.

Nesta altura dos acontecimentos Astradamus o poderoso chefe dos super-heróis chega à entrada da caverna com a missão de salvar Anitinha, mas para isso teria que enfrentar Kraken o terrível ser do mal, numa tremenda batalha entre o poder do bem e o poder do mal.

A luta foi intensa sem que a princípio se soubesse quem sairia vitorioso, mas Astradamus usou todos os poderes que possuía e depois de uma luta violenta conseguiu derrotar o Kraken. Em seguida, entrou na caverna e trouxe de volta a menina poderosa que assim pode imediatamente voltar a defender os necessitados.

Anitinha ficou eternamente grata ao grande chefe Astradamus por salvá-la e permitir assim que ela voltasse a defender as pessoas ameaçadas pelo mal.

Os chefões maldosos resolveram dar um tempo nas suas ruindades e a paz voltou a reinar naquele bairro da periferia.

 

 

 

O mistério no resort - Alberto Landi

 


O mistério no resort

Alberto Landi

 

No luxuoso resort à beira-mar, tudo parecia perfeito.

Os hóspedes desfrutavam do sol, da areia e das águas cristalinas, sem se preocupar com nada além de relaxar.

Está localizado numa ilha paradisíaca, nas ilhas Mauricio, no meio do Oceano Indico, cercado por palmeiras altas, areias brancas e águas azul-turquesa.

Sua arquitetura é uma mistura de influências tropical e moderna, com bangalôs espaçosos e apartamentos que se mesclam harmoniosamente com a exuberante paisagem natural.

A recepção e as áreas comuns são decoradas com elementos locais, como madeira trabalhada a mão e tecidos coloridos, proporcionando um ambiente acolhedor e sofisticado aos hóspedes.

As piscinas oferecem vistas deslumbrantes para o mar enquanto os restaurantes e bares são projetados para proporcionar experiências gastronômicas únicas tanto ao ar livre quanto em ambientes elegantes e climatizados, cada detalhe da arquitetura foi pensado para integrar a beleza da ilha e oferecer uma estadia inesquecível aos visitantes.

No entanto, uma série de eventos misteriosos começou a perturbar a paz do local paradisíaco.

Primeiro, os objetos pessoais começaram a desaparecer dos quartos dos hóspedes, em seguida ruídos estranhos eram ouvidos durante a noite, fazendo com que alguns visitantes relatassem avistar sombras suspeitas nos corredores vazios, bem como em torno dos bangalôs.

A gerência do resort ficou perplexa e preocupada com todos esses acontecimentos.

Resolveu contratar um detetive particular renomado, Joe Baxter, cidadão americano aposentado do FBI, que, durante 42 anos de sua carreira como detetive, foi honrado por diversas vezes pelo seu trabalho, empenho e dedicação em resolver assuntos sigilosos de seu departamento. Natural da cidade de Norfolk, estado da Virgínia, foi consultado sobre a possibilidade de aceitar o convite para desvendar esses roubos e ruídos estranhos.

Baxter não estava contente com a sua aposentadoria, pois estava acostumado ao seu trabalho que era muito interessante, e prontamente aceitou e viajou para as ilhas Maurício.

Disfarçado de hóspede, começou a investigar discretamente todos em busca de pistas.

Com o decorrer dos dias, descobriu uma rede de túneis subterrâneos secretos que percorriam toda a extensão do complexo hoteleiro.

Ali, encontrou um grupo de contrabandistas tentando usar o complexo como fachada para atividades ilícitas.

Com coragem e astúcia, revelou a verdade por trás dos acontecimentos misteriosos e garantiu que os mesmos fossem entregues à justiça.

O resort pode finalmente retomar a vida normal e todos os hóspedes puderam desfrutar de sua permanência com tranquilidade e sem preocupações!

 

 

As Crianças e o gnomo do bosque - Adelaide Dittmers

 


 

As Crianças e o gnomo do bosque

Adelaide Dittmers

 

Beto, João, Roberta e Lena adoravam brincar no bosque perto de suas casas.  Subiam nas árvores, molhavam-se nas águas verdes do lago e escondiam-se uns dos outros, gritando de alegria quando eram encontrados.

Em uma tarde de sol, em que caminhavam  entre os arbustos, as crianças se depararam com uma amoreira carregada. Foi uma festa. Deliciavam-se com as frutinhas, quando dentre os galhos surgiu um homenzinho verde com cheiro de flores do campo.  Os quatro deram um berro assustados, mas o anão os acalmou:

— Não vou fazer mal a vocês.

— Quem é você? Gritaram em coro.

— Sou um gnomo.  Protejo as florestas.

— Um gnomo! Que legal! Exclamou Lena.

O gnomo disse então que sempre os via no bosque e se divertia com eles.  Percebia também que brincavam sem ferir a vegetação, o que o deixava muito feliz.

— E por que você nunca apareceu para brincar conosco? Perguntou Beto.

— Para não assustá-los.  Mas hoje resolvi me mostrar.  Preciso da ajuda de vocês.

— Nossa ajuda! Gritaram todos ao mesmo tempo.

O gnomo então lhes falou que estava muito triste e preocupado.  As pessoas não respeitavam mais a natureza.  Cortam  as árvores, jogam lixo nas águas dos lagos, rios e mar. Que peixes estão morrendo engolindo plásticos.  Colocam fogo nas florestas.

Quando terminou, as crianças estavam caladas, com os olhos muito abertos.

— É por essa razão, que vim falar com vocês, que são o futuro deste nosso planeta.

— Como podemos ajudar? Perguntou Roberta, que pareceu ter despertado de um pesadelo.

O homenzinho lhes explicou que como gnomo não poderia usar superpoderes, que era apenas um protetor da natureza, mas eles como seres humanos poderiam, sim, usá-los.

— Vocês aceitam?

As crianças se entreolharam:

— E como seriam? Perguntou João.

— Terão o poder de impedir que as pessoas pratiquem atos que prejudiquem o meio ambiente.

 

— Aceitamos, gritaram os quatro muito empolgados.

O gnomo estendeu a mão e um raio de luz atingiu cada um deles e quando erguessem a mão anulariam qualquer ação que prejudicasse o sistema natural da terra.

Eles se sentiram orgulhosos pela missão e, agradecendo ao homenzinho, afirmaram que fariam tudo para proteger a natureza.

No dia seguinte. Roberta estava indo para a escola, quando, passando por uma ponte, viu um homem jogando um enorme saco de lixo no rio.  Estendeu a mãozinha e o saco caiu em cima dele.  O homem sujo e fedorento ouviu a menina gritar:

— Quem joga lixo no rio é mais lixo do que homem.

Ele baixou a cabeça envergonhado.

Dois dias depois, Beto andava de bicicleta ao lado de um campo de vegetação baixa, onde dois homens ateavam fogo para queimá-lo, talvez para torná-lo um pasto. O menino levantou a mão e um grande jato de água apagou a chama e derrubou os homens.

O menino berrou:

— Aqui é lugar para plantar.  Não devaste a natureza.

Lena impediu um lenhador de cortar o único jacarandá das redondezas. João viu pessoas jogarem garrafas plásticas de um barco no mar.  Com um movimento, fez com que caísse na água.

Por onde passava, evitavam o desrespeito à natureza.  Os habitantes do lugar se perguntavam o que estava acontecendo. Percebendo a repercussão do que estava acontecendo, os quatro começaram a falar na escola e com os amigos sobre a importância de se conservar as águas limpas, as florestas e proteger os animais.

Corriam pelo bosque, quando desabou uma chuva, molhando-os todos.  Abriram os braços, deliciando-se com o banho frio, saltando de um lado para outro. De repente, o homenzinho verde apareceu para a alegria deles e também se juntou à brincadeira.

Depois parou e sério agradeceu o que tinham feito e que, de agora em diante, não teriam mais superpoderes.

Os rostinhos deles murcharam, mas o gnomo acrescentou comovido.

— Agora vocês já aprenderam a convencer as pessoas apenas com suas palavras, que são muito mais importantes e poderosas do que poderes porque chegam ao coração e à compreensão daqueles que as ouvem.

Um “Vivaa” molhado encheu o bosque.

 

   

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