CONHEÇA UM POUCO DESSA GRANDE MULHER:
ICAL - OFICINA DE CRIAÇÃO DE TEXTOS DESDE 2009 - COORDENAÇÃO ANA MARUGGI
HISTÓRIAS DO
NORDESTE!
Dinah Ribeiro de Amorim
Lá pela baixa da égua,
sertão nordestino, Estado da Paraíba, vivia uma família com onze filhos.
Dedicavam-se à pouca lavoura e alguma criação.
Eram eles, pai José, mãe
Filomena, Zé Tibúrcio, Zé Coió, Maria Filó, Marialva, Maria Inês, Zé Maria, Zé
Germano, Zé Tonho, Zé Pedro, Ermenegilda e Zé Baleia. Todos registrados na
cidade próxima, mas, quase sempre, tendo os nomes esquecidos pelos próprios
pais. Eram tão numerosos e muito próximos em idade, que preferiam chamá-los de
enxeridos, buliçosos, borocochô e raparigas, chumbadas, zuretadas, fuleiras, conforme
a qualidade de cada um, no momento.
Voinha e voinho, de
carapinha branca, também viviam com eles, já segurando uns bons anos, na
corcova.
Todos no mesmo trabalho,
tentavam produzir a terra, antecipando a época da seca, quando invadia o
sertão. Secava a água do riacho, as verduras não nasciam, árvores sem fruta,
com os galhos desfolhados. Só o Sol quente, invadia a região. Tinham que ter
previsão, preparar comida, reservar água, fazer viver os bichos, até a nova
estação, trabalho duro e cansativo, ou deixar aquela vida, abandonar o sertão.
Logo que amanhecia, saiam
todos na lida, só ficando Zé Tibúrcio encostado, chumbado, queixando-se de
amarelão. Doença que nunca sarava e deixa José ispritado.
Os irmãos debocham dele,
o pai dá-lhe cocorotes, leva mesmo um carão, mas ele com uma gaguita, manda-os
aperrear e dorme borocochô.
As irmãs não entendem
como esse irmão enxerido mente assim ao pai. É mesmo um cabra fuleiro, ondonde
foi mesmo que a mãe o achou?
O mais velho de todos e o
mais preguiçoso, todo dia doente, deitado na rede ou no chão. Dá vontade neles
de enxotar esse irmão, que vive às custas deles e não trabalha, não.
Zé Tibúrcio,
entristecido, diante da sua situação, não gosta daquela vida, quer fugir do
sertão. Começa a imaginar, preparar a cabeça, a fazer um plano certeiro que o
livre, então.
Sabe que o voinho não é
pobre, e vai, buliçoso, examinar seu chão.
Acha um pequeno cofre,
escondido no armário, dentro de um gavetão. Cauteloso, descobre logo, uma
solução. O voinho era rico, esconde muito dinheiro, Deus sabe como, naquela
família sofrida, de grande filiação.
Apanha logo boa parte e
sem ninguém perceber, enfia tudo nos bolsos e escapa do sertão.
Encontra pelo caminho, um
idoso simpático, sentado à beira da estrada, com grande chapelão.
Sorrindo, o velho
pergunta para onde Zé Tibúrcio vai indo, naquela região ensolarada, que ninguém
aguentava.
O cabra responde logo que
queria abandonar a região. Conhecer outras paragens, fazer novos amigos, outro
tipo de trabalho, detestava a família numerosa, não sentia carinho não.
O idoso, pensativo, que
diz chamar-se João, coça a barba, alisa os poucos cabelos, olha bem o Zé
Tibúrcio, e começa a prosear, a sua história narrar, que irá servir de lição.
Fugiu da casa dos pais,
muito jovem, sonhando melhorar o futuro, também detestava aquela vida, a luta
do nordestino, desejando melhor cultura.
Essa história de lutar
com a terra, vencer a natureza inóspita, aquela seca danada, não queria na sua
história.
Deixou os pais sozinhos,
com alguns irmãos pequenos, também era o mais velho, dependiam dele para
continuar o enredo.
Tudo que encontrou na
cidade grande, foi uma grande tristeza e aventuras decepcionantes. Não
conseguiu fortuna, não teve a vida brilhante, que imaginava, sozinho, junto a
alguns imigrantes.
Após muitos anos, longe
da sua casa, resolve voltar, com saudades, procura a família deixada. Os pais
morreram logo, cansados com tanto trabalho, os irmãos até que tentaram, fazer
progredir a terra, mas também não conseguiram, devido a grande fastio. Atacados
também por doença, sem tratamento ficaram, logo morrendo também, deixando
aquela terra e indo para o além.
O velho João engasga, ao
contar sua história, e limpa com um
lenço sujo, a lágrima que escorre agora.
Zé Tibúrcio se emociona,
nunca ouviu nada tão triste, e estremece também o coração, com medo de deixar a
família em triste situação, após a sua traição.
— Volta meu filho, volta,
ajuda a viver no sertão, não termina como eu, sozinho, arrependido, infeliz,
com saudades da terra, então. Família é importante, faz parte da geração, a
nossa terra também, somos dela criação.
Zé Tibúrcio fica
indeciso, não sabe se volta ou não, mas diante daquele caso, contado pelo João,
começa a titubear, sentado também no chão.
Pensa um pouco, examina o
velho, arrepende-se do que fez, a fuga e o roubo, dinheiro que o voinho,
guardava de coração.
Acaba voltando então,
começa a se interessar, pela história do sertão, daquela vida simples e
trabalhosa, recomeçar sua história. Pedir perdão aos pais, aos irmãos que o
judiavam, auxiliar no trabalho, continuar o destino daquela gente vitoriosa.
Fugir é a saída para pessoas decaídas!
É recebido alegre,
perdoam a sua ação, recebe a bênção do pai, o carinho de sua mãe, e voinho esquece logo o roubo, pretende deixar p’ra
ele, todo o dinheiro roubado, é o neto mais velho, deve ter um regalo!
Essa história me foi
contada pelo povo de João Pessoa, quando lá estive, que acredita que o idoso
João, que apareceu a Zé Tibúrcio, foi o anjo Gabriel, no dia de São João!
Fim!
Ariano Vilar Suassuna foi um
intelectual, escritor, filósofo, dramaturgo, professor, romancista, artista
plástico, ensaísta, poeta, político e advogado brasileiro.
Nascimento:
16 de junho de 1927, João Pessoa, Paraíba
Falecimento:
23 de julho de 2014, Recife, Pernambuco
Características da obra de Ariano Suassuna
·
regionalismo
·
valorização
da cultura nordestina
·
linguagem
coloquial
·
caráter
nacionalista
·
crítica
sociopolítica
·
ironia
·
aspectos
cômicos e trágico
Vamos ler algumas frases de Ariano
Suassuna:
1-
Os doidos perderam tudo, menos a razão. Têm uma (razão) particular.
2-
Os mentirosos são parecidos com os escritores que, inconformados com a
realidade, inventam outras.
3-
Não troco o meu ‘oxente’ pelo ‘ok’ de ninguém!
4-
Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra
mim é missão, vocação e festa.
5-
Tudo que é bom de passar é ruim de contar. E tudo que é ruim de passar é bom de
contar.
6- Eu divido a
humanidade em duas metades: de um lado os que gostam de mim e concordam comigo.
Do outro, os equivocados.
7- Por enquanto, só existem dois tipos de Governo: o
dos opressores do Povo e o dos exploradores do Povo.
SOBRE O CONTO: AMOR — DE
CLARICE LISPECTOR!
Dinah Ribeiro de Amorim.
Clarice Lispector analisa
seu personagem Ana como uma psicóloga, visando expor mais os sentimentos diante
das cenas banais de acontecimentos cotidianos.
Retrata Ana como uma
simples e completa dona de casa, muito preocupada em ser perfeita como esposa e
mãe, até determinados momentos do dia, procurando, em presença familiar, estar
satisfeita com tudo que faz. Mas, quando fica só, e filhos vão para a escola e
marido ao trabalho, se perde, temendo a hora solitária ao ficar em casa, super
organizada e limpa, temendo o momento de solidão. Em suma, realiza suas
obrigações com prazer exagerado, sem sentir a felicidade que tudo isso deveria
lhe proporcionar. Não consegue ficar sozinha e inventa sempre algo para fazer
na rua, como uma válvula de escape. Não é completamente feliz, embora sem
problemas matrimoniais.
Quando jovem, sentia
necessidade de fincar raízes num apoio e isso a maternidade e o casamento lhe
trouxeram. Tornou-se tão perfeita que até desenvolve técnicas artísticas com
relação ao cumprimento de suas obrigações na casa. Veio, por sorte, nascer mulher
e isso o faz com perfeição.
Seu único medo era não
ser necessária, as horas em que não dependiam dela, ficar sozinha. Sentia-se
feliz ao lado deles, necessitando dela.
Toma um bonde para
realizar as compras do dia, não sente ternura nem devoção, mas uma necessidade
da família. Seus cunhados iriam jantar em sua casa.
O bonde balança nos
trilhos e ela derruba as compras no chão, principalmente os ovos, que se
espalham e mancham sua sacola de tricô. Sente-se incapaz de se mover e dá um
grito ao ver tanta sujeira, em público. O bonde, dando uma parada, faz Ana
percorrer com os olhos, os transeuntes, parando, chocada, com uma cena que a
choca e a modifica totalmente. Um homem cego, na calçada, que masca chicles…
Esse homem cego, mascando chicles, ora sorrindo, ora não, impressiona tanto
pela sua capacidade de existir, num mundo que sempre achou perfeito, que
modifica totalmente sua maneira de pensar e vai persegui-la pela tarde toda,
talvez pela sua interpretação atual de vida.
O bonde segue seu
caminho, ela se defende da sujeira que fez com os ovos, mas não consegue se
esquecer do cego na calçada, que lhe fica no pensamento. Sente-o como se não
sofresse ou um certo arrependimento por nunca sofrer por um cego.
Como podia existir alguém
deficiente tendo ela a sua vida tão perfeita?
Desperta no coração a
bondade que, para ela, transforma-se também num inferno. Sentir piedade de um
ser não perfeito e forte como ela. Teria que virar-se uma benfeitora, beijar as
pessoas doentes nesse mundo. Teria que transformar suas ambições na vida.
Vai pensando em mudanças
de que não se sente capaz, quando percebe que passou do ponto de partida. Desce
perto do Jardim Botânico, prestes a fechar, já é o escuro aparecendo.
Entrou em crise,
verificando com amor as plantas existentes naquele parque tão próximo. Nunca
reparara nas flores, bichinhos, através da quase escuridão. Sentiu-se perdida,
como se algum lobisomem aparecesse e a possuísse.
Nunca dera atenção a esse
lado da vida, era o céu e, ao mesmo tempo, o inferno, com as coisas que
poderiam fazer o mal.
E a figura do cego que
masca chicles ainda não lhe sai da cabeça.
Aos trancos e barrancos,
consegue chegar em casa, um prédio, apartamento no nono andar, esperando as
crianças da escola e preparando o jantar.
Ajudada pela criada, na
cozinha, enquanto bate com força os bifes. Talvez consiga descontar com alívio
a pressão dos seus pensamentos.
O filho, quando chega,
corre a abraçá-la, mas foge para o quarto, ao vê-la tão transtornada. Nunca a
vira assim.
Durante o jantar, tudo
corre normalmente, ela não demonstra as dúvidas que teve durante aquela tarde.
Uma mulher que fazia tudo
por obrigação, sua vida era completa e forte, talvez não tão feliz como
julgava, quando vê outro lado da vida.
Seu problema foi ter
avistado o cego que mascava chicles e que nem pensava, talvez, que existisse. A
vida, sem sua vontade, mostra o outro lado da existência.
Finalmente, nos braços do
marido carinhoso, esquece momentaneamente os arrependimentos e conflitos que
teve.
E a vida volta ao normal
de sempre! Será?
Ariano
Suassuna foi um dos mais importantes escritores brasileiros, conhecido por sua rica
contribuição à literatura nordestina. Suas obras refletem a riqueza cultural e
a diversidade do Brasil. Ele uniu tradição e modernidade, criando histórias que
encantam crianças e adultos.
Nasceu em 16 de junho de 1927, na Paraíba. Nasceu no palácio do governo de João Pessoa, pois na época seu pai era "Governador". Seu Pai, João Suassuna, foi assassinado por motivos políticos, e essa tragédia modificou avida do filho. Ariano cresceu em um ambiente cultural rico de tradições e folclore, histórias contadas pelos familiares, um amante da arte popular, e foi esse ambiente que influenciou a literária de Suassuna. Ainda menino foi morar em Taperoá, e lá ficou por um bom tempo. Tempo suficiente para observar as pessoas que seriam um dias seus personagens.
Grandes escritores
nasceram no Nordeste e muitos teceram enredos sobre o sertanejo: Ariano Suassuna, Euclides da Cunha, Jorge Amado, Castro Alves,
Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto, e outros.
Ariano era advogado e se formou
também em Filosofia, era professor, e escreveu peças teatrais, romances, poesias.
Suas obras foram representadas em vários países, e os romances, alguns viraram
filmes.
Uma das obras mais icônicas dele, 'O Auto da Compadecida' é originalmente uma peça teatral que mistura humor, crítica social, religião, poder e misticismo. A história aborda a vida simples dos habitantes do sertão, utilizando elementos do folclore. Os personagens são cativantes e a narrativa é envolvente.
A escrita de Suassuna é
caracterizada pela musicalidade e ritmo, refletindo a cultura oral nordestina.
Ele utiliza uma linguagem rica e cheia de imagens, que transporta o leitor para
o ambiente de suas histórias. Essas características tornam sua obra única e
inesquecível.
O sertão, com sua paisagem
árida e pessoas lutadoras, é um cenário constante em suas histórias. Essa
ligação com a terra enriquece sua literatura.
Suassuna sempre se posicionou como um
nordestino autêntico, bem-humorado e corretíssimo. Tinha medo de andar de avião, e
por causa disso, não fazia viagens longas demais.
Ariano era um cativante contador
de histórias, e por causa disso sempre era convidado para palestras, para
programas de entrevistas. Suas histórias sempre encantavam a plateia e rendiam
boas risadas. Era essa a imagem que pretendia deixar: um homem honesto, com fé em
Deus, e com histórias prontas para fazer o outro feliz.
No vídeo abaixo temos uma boa seleção de de causos, piadas, mentiras, gracejos que Ariano gostava de contar:
Suassuna na Academia Brasileira de Letras - foi o sexto ocupante da Cadeira nº 32, eleito em 3 de agosto de 1989.
No vídeo abaixo Livia Piccolo nos traz uma rápida panorâmica do autor, material suficiente para fazer qualquer um se apaixonar por Ariano Suassuna.
Sobre a literatura de Ariano, digo que criava enredos e personagens traçados na cultura nordestina. Ele mesclava poesia, teatro e prosa, criando uma narrativa rica e dinâmica. Essa mistura de gêneros faz com que suas histórias sejam variadas e atrativas. Os leitores podem sentir a emoção e a musicalidade em cada obra.
Suassuna tinha a preocupação com os personagens, eles tinham que ser o retrato do sertanejo nordestino, e para isso cuidava do cenário, do figurino, do vocabulário, dos trejeitos.
E por falar em vocabulário, veja algumas palavras usadas pelo sertanejo (ao final desta postagem, um dicionário nordestinês):
·
Abestalhado: abobado, ignorante;
·
Arretado: alguém bravo ou algo bom;
·
Buliçoso: alguém que mexe nas coisas
sem permissão;
·
Fuleiro: de baixa qualidade ou não
confiável;
·
Gabiru: rato grande;
·
Mangar: rir de alguém;
·
Pantim: criar caso, dificuldade;
·
Tabacudo: bobo.
Há de se notar também a importância que dava aos títulos das peças e romances, muitos deles já remetiam o leitor para o conflito ou para o sertão:
O castigo da Soberba
O rico avarento
Auto da Compadecida
O santo e a porca
A farsa da boa preguiça.
O casamento suspeitoso.
A caseira e a Catarina.
Uma mulher vestida de sol.
A pena e a lei
Ao sol da onça Caetana
A pedra do Rei
O homem de barro
O sedutor do sertão
E tantas, e tantas outras...
As 3 obras mais importantes:
Auto da Compadecida – Repleto
de bom-humor, ele conta as aventuras de João Grilo e Chicó no sertão. É
uma mistura de elementos populares, religiosos e humorísticos, retratam a vida
no sertão nordestino. Era peça e virou filme. Quem já viu esse filme?
O santo e a porca - A história centraliza-se em
Eurico, um velho avarento que guarda um tesouro num porco de madeira, e as
intrigas que surgem quando seu dinheiro é posto em risco. Era peça e virou
filme. Quem já viu esse filme?
O rico avarento – Um homem rico, avarento
e egoísta, que enfrenta situações absurdas e divertidas devido à sua obsessão
pelo dinheiro. A peça explora o conflito entre o amor e o dinheiro, a ganância
e a natureza humana, com diálogos afiados e críticas sociais.
É impossível falar em Ariano, sem mencionar o Nordeste. É impossível mencionar sua voz de escritor, sem citar o Auto da Compadecida.
Ele mesmo gostava tanto e acreditava tanto nessa obra, que ele produziu um filme, o primeiro filme dessa obra. Ele produziu, e ele mesmo dirigiu. Os atores que faziam João Grilo e Chicó, foram Armando Bogus e Antonio Fagundes.
Vejam um trailer do filme:
Sempre guiado pela fé e pelo coração.
E, infelizmente teve
a carreira foi interrompida, exatamente pelo coração, Ariano sofreu uma parada
cardíaca em 23 de julho de 2024 aos 87 anos.
O sertão perdeu esse defensor,
esse representante da cultura sertanista, assim como perdeu todos os outros
escritores que se deixavam inspirar pela vida do sertanejo.
Outros virão?
A diversidade linguística é uma das maiores características do Brasil e ela deriva da pluralidade cultural encontrada no país. No nordeste, a coisa não é diferente. Nós possuímos uma cultura extremamente rica e diversificada, além de um regionalismo muito forte, que reflete bastante na nossa forma de falar e no nosso sotaque, que muitas vezes é alvo de preconceito.
A língua é uma entidade social que se modifica ao longo do tempo. Alguns termos caem em desuso e outros surgem à tona, tudo isso é possível porque a língua é viva e vai se adaptando de acordo com as novas gerações. O “oxente” se tornou “oxe”, e novas gírias vão surgindo e tomando conta do vocabulário da sociedade.
Para ajudar na disseminação das expressões nordestinas, foi criado o “dicionário nordestinês”, nele constam várias palavras e termos utilizados na nossa região. Os autores que produziram e organizaram a lista de palavras contidas nesse dicionário estão espalhadas pela internet. Nenhuma delas foi de minha autoria, apenas reuni algumas com o intuito de exemplificar e difundi-las:
A
B
C
D
E
F
G
I
J
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
V
X
Z
Imagem criada por IA CONHEÇA UM POUCO DESSA GRANDE MULHER: VIDA E OBRA Livro OLHOS D'ÁGUA - em PDF