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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

CRIME NA ESQUINA DO PECADO - Claudionor Dias da Costa

 


CRIME NA ESQUINA DO PECADO

Claudionor Dias da Costa

 

            Muitas lágrimas foram derramadas pela farmacêutica Helena, quando recebeu a notícia do assassinato de seu pai ocorrido na zona de prostituição em São Paulo.

             Como poderia um homem sério, trabalhador e tranquilo ter sido encontrado morto naquele lugar?

             Assim, depois de algum tempo revirando pertences de seu pai descobriu algumas anotações de uma contabilidade sobre uma dívida que estaria pagando à um tal Felício. Descobriu o endereço dele, que ficava exatamente na região de alto meretrício no centro da cidade.

             Com um amigo comum, começou a investigar e percebeu que não adiantaria abrir de imediato estas informações à Polícia, porque alguns investigadores eram vistos naquela região e levantou suspeitas de que protegiam tais atividades.

             Constatou que Felício almoçava com frequência no mesmo restaurante consumindo bebidas, tendo fama de cafetão e grande agiota.

              Muito triste por seu pai não ter comunicado a ela sua triste situação financeira, passou a planejar a morte daquele indivíduo e imaginou o que seu pai não sofreu de chantagens, extorsões e ameaças e que culminou no crime por Felício não ter aceito atrasos no pagamento de suas dívidas.

               Semanas depois as manchetes dos jornais noticiavam com alarde a morte do maior cafetão e agiota envenenado na “Esquina do Pecado”.

               Helena lia com interesse e respirava aliviada aquele desfecho. Sorridente, lembrava como conseguiu vingar a morte de seu pai, colocando naquele amontoado de fregueses do bar,  veneno na bebida daquele bandido.

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