A GRANDE JORNADA - CONTO COLETIVO 2023

FIGURAS DE LINGUAGEM

DISPOSITIVOS LITERÁRIOS

FERRAMENTAS LITERÁRIAS

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

A FADINHA FILI - Henrique Schnaider


Resultado de imagem para fadinha

A FADINHA FILI
Henrique Schnaider

Tinha um voar sutil e silencioso, batia vagarosamente as asinhas transparentes, enquanto cantarolava. Era astuta, ágil quando precisava ser. Delicada e serena sempre. Aspergia gotículas de alfazemas quando espirrava. Fili era uma fadinha apaixonante.

Na verdade, ela era a famosa fada Sininho, quando nasceu num berço resplandecente, seu primeiro nome foi Fili, mas Peter Pan a chamava de Sininho.

Companheira do famoso herói, (o menino que se recusava a crescer), participava de todas as aventuras dele, em suas intermináveis lutas contra o Capitão Gancho.

Desta vez, Sininho voava em círculos sobre a cabeça de Peter Pan, aspergindo milhares de estrelinhas brilhantes que traziam ao ambiente uma luz inebriante para os olhos de quem via.

Iriam para a terra do nunca, pois o temível Capitão Gancho tinha tomado como reféns os meninos perdidos do mundo, urgia que fossem para lá mais uma vez, para enfrentar aquele gênio do mal.

Partiram num piscar de olhos. Chegaram de mansinho, tomando todo cuidado para não serem percebidos, já que os homens de Gancho, se espalhavam por todos os cantos.

Sininho recolheu as asas para não ser reconhecida, permanecendo nos ombros de Peter Pan.

Eis que de repente dão de cara com o temível Capitão Gancho, a luta se inicia de forma feroz, voando coisas para tudo que é lado.

Peter Pan com sua espada, e agilidade, deixa o Capitão tonto, com tantas manobras, sininho voa ao redor do temível bandido do mar, soltando fumaças pretas com um odor ruim, cegando o bandido, que não parava de tossir, permitindo ao nosso herói, amarrar o danado do Gancho, garantindo uma vitória rápida.

Preso o facínora, soltos os meninos perdidos do mundo, a festa começou, foi deslumbrante, a felicidade se espalhava por todos os cantos.

Peter Pan, Sininho e os meninos perdidos, resolveram ficar por um tempo na terra do nunca, aproveitando as coisas gostosas, o aroma que dominava o ambiente, com milhares de flores, dos mais variados perfumes, também os amigos que existiam por lá, gratos para sempre, por livra-los do inimigo mortal e terrível, Capitão Gancho, que iria passar uma temporada na prisão.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

DEIXE AQUI UMA MENSAGEM PARA O AUTOR DESTE TEXTO - NÃO ESQUEÇA DE ASSINAR SEU COMENTÁRIO. O AUTOR AGRADECE.

O cãozinho aventureiro - Alberto Landi

    O cãozinho aventureiro Alberto Landi                                       Era uma vez um cãozinho da raça Shih Tzu, quando ele chegou p...