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quinta-feira, 29 de junho de 2017

O SORTUDO - Francisco Lucio Pereira


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O SORTUDO
Francisco Lucio Pereira


Com a humilhação sofrida após ser despedido depois de ter trabalhado muito tempo de sua vida na mesma profissão,  única que sabia fazer, aquele homem mesmo tendo sido proposto pelo empregador que ocupasse executasse outro tipo de tarefa,  não foi possível aceitar.

As exigências estavam fora de seu alcance por não saber ler nem escrever.

Lembrou-se de algo que fazia com prazer e era bem sucedido só lhe faltavam ferramentas adequadas.

A indenização foi tão pouca que mal dava para comprar uma caixa de ferramentas que precisava. Foi à cidade e trouxe-a.    

No dia seguinte um vizinho logo pediu-lhe um martelo dizendo que poderia comprá-lo.

- Não posso é para o meu trabalho, mas acabou vendendo. Logo outros vizinhos fizeram a mesma coisa. Ele começou a pensar Estou ganhando mais vendendo ferramentas que como porteiro do prostíbulo, resolveu comprar mais e revender, a ideia foi boa logo estava com uma loja de ferramentas.

Resolveu ajudar a escola local, tornou-se um dos mais bem quistos daquela cidade.

Um dia o prefeito chama-o para ser homenageado com as Chaves da Cidade.

Após as honras o prefeito pediu-lhe que assinasse o Livro de Homenageados.

- Sinto muito não sei ler nem escrever.


- Não tem problema logo aprenderá e quem sabe um dia será o prefeito da cidade.



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VÉNUS A DEUSA DO AMOR
Francisco Lucio Pereira


Um avião que sempre fazia aquele trajeto, bem revisado antes da viagem, pois levava pessoas de alto escalão, perdeu-se em meio de um denso nevoeiro, surgido de repente, com a mudança do tempo não prevista.

Sem grandes danos pousou, o piloto Gercino, ao contar os passageiros, super assustados, notou a falta de um, o Douglas seu amigo, logo lhe disseram que no tumultuo havia pulado ou caído, não se sabe onde.

Muito se procurou e nada, a polícia avisada, certa altura o responsável disse ao piloto:

— Sabe onde está? Aqui é Nápoles, Itália. Parla italiano? Gercino rapidamente:
— Só quero encontrar o meu amigo Douglas, que por acaso pretende se casar semana a que vem. Disseram-me que por aqui há uma ilha desabitada, segundo consta, tem até Boto cor de rosa nas proximidades.

Dois dias depois a ilha da Gaiola foi localizada, o desespero acabou. De longe Douglas gritou acenando, o navio atracou, o piloto abraçou o amigo chorando de alegria.

— Não chore alegre-se vou apresentar minha noiva, sua irmã Letícia, como ela gosta de aventura após o casamento viremos passar a lua de mel, onde dizem que um poeta Virgílio que com esse nome deve estar vigiando a ilha. Era considerado um Deus com suas lições poéticas, um mágico, e a magia continua, pois Vênus a Deusa do Amor nos protegerá, aqui havia até um templo.


Douglas, abraçou fervorosamente a noiva, de repente vários peixes estranhos passaram e desapareceram.


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