O LAGO DE TUALATIN
Alberto
Landi
O
lago de Tualatin está localizado nos arredores da cidade de Portland, Oregon, é
um dos poucos refúgios urbanos nacionais.
É um
lugar fantástico, pois há uma grande variedade de aves como flamingos, gaviões,
falcões, garças-azuis e diversos pássaros.
Situado
na planície de inundação do Rio Tualatin, esse refúgio tem muitas espécies que escapam muitas vezes aos olhos de quem a visita.
Margeando
o lago há pequenas mesas e alguns fast-food para quem deseja passar o dia e
apreciar a beleza local.
Em
suas águas límpidas e transparentes, havia um flamingo que se destacava dos
demais, uma ave elegante, de uma coloração exuberante, admirava a sua imagem
nessas águas. Plumagem rosada, peito
delicado, parecia um top-model desfilando na passarela, marcas pretas na frente
da asa, alimentação a base de camarões, algas, crustáceos e plânctons, cauda
curta, asas grandes e musculosas, pés palmados, ótimos aliados para agarrar o
fundo de lagos, vôo bonito e rápido.
Mas
era uma imagem que não lhe agradava, na verdade, queria ser um predador voraz,
uma ave de rapina.
Decidiu
contatar um falcão, pois admirava as suas asas longas e afiladas, cauda curta,
uma aerodinâmica adaptada a voos rápidos e execução de manobras ágeis. Plumagem
cinzenta azulada no dorso e asas, cabeça preta, bico escuro com base amarela e
pernas da mesma cor.
O
falcão por sua vez começou a fazer amizade com o flamingo, dando algumas
orientações de como se comportar e viver da caça.
Em
uma das lições dadas foi como abater pequenos roedores com o bico.
— Vá
em frente e caia de bico neles, diz o falcão.
O
flamingo não estava se adaptando com os possíveis novos costumes e com muita pena dos roedores recuou, como dizendo isso não é legal.
O
falcão ficou bravo e disse ao flamingo que ele precisaria se consultar com a coruja
terapeuta, para perder o medo.
Com
pouca conversa, a coruja percebeu que o flamingo não iria se adaptar com o novo
habitat, e o convenceu para se aceitar
da maneira como ele é e vive, se assumir sem nenhuma culpa.
Moral da história: Uma vez flamingo, sempre flamingo.!
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