E
temos outros tipos de ilusões, como aquela quando temos a impressão de ter
visto isto, mas na realidade vimos aquilo. Ou quando nos deparamos com uma imagem ambígua, como
veremos nos vídeos.
E
temos outros tipos de ilusões, como aquela quando temos a impressão de ter
visto isto, mas na realidade vimos aquilo. Ou quando nos deparamos com uma imagem ambígua, como
veremos nos vídeos.
Praça Benedito Calixto.
Do Carmo
Ao
fazer uma revisão em objetos de recordação, há tempos guardados, vi uma
fotografia bastante antiga, bem anterior à minha aposentadoria.
Praça
Benedito Calixto, sábado à tarde, Feira de Artesanato e Antiguidades.
A
praça ainda continua com o comércio nas duas calçadas laterais, o centro muito
movimentado aos sábados, com a Feira de Artesanato, que hoje está totalmente
diferente da de outrora.
Anos
se passaram, tudo mudou, os artesãos expositores são desconhecidos para mim,
pois já passarão mais de trinta anos.
Aposentei-me,
não mais visitei os artesãos amigos, mas ao ver as fotos, senti-me transportada
para o burburinho de muitos sábados passados, até senti o cheirinho gostoso dos
doces e salgadinhos, com os quais me deliciava, e não satisfeita, sempre levava
para casa uma bandejinha de doces e outra de salgadinhos, para meu jantar de
final de semana. Recordei os papos sem compromisso com os artesãos, diferente
dos que tínhamos ao entrevistá-los para admissão de aquisição de credencial
como Profissional da Arte.
Incrível,
eu ficava andando e conversando com os artesãos, anotando as ideias decorrentes
do comportamento dos visitantes, desde as nove horas da manhã, até as dezoito
horas, quando começava a desmontagem das bancas.
Durante
esse período, eu ia duas ou três vezes à Livraria do Alberico Rodrigues, até
hoje, somos amigos, para descansar e tomar um delicioso cafezinho, bem como
usar o bem higiênico banheiro particular dele.
Mesmo
cansando-me horrores, pois nessa época eu era absurdamente obesa, hoje
consegui, por conta de uma operação bariátrica, eliminar sessenta e nove
quilos, restando ainda, alguns muitos quilinhos. Com minha tenra idade atual,
Dr. Malheiros, não aconselha.
Bem,
voltando a praça, sinto saudade dos anos, que em todos os sábados, lá estava eu
conversando, comprando coisas banais e desnecessárias, comendo tudo o que não
devia, exausta, mas imensamente feliz.
Hoje,
a Praça Benedito Calixto, só existe para mim em minhas amorosas recordações.
Ela continua com seus sábados de festas, mas mesmo sendo muito próxima de meu
apartamento, nunca mais a visitei, pois jamais seria para mim, a Amada Feira de
Artesanato que, por conta do meu trabalho na SUTACO - "Superintendência do
Trabalho Artesanal nas Comunidades", transformava em festa todos os meus
sábados.
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