O mistério de Monsenhor
Augusto.
Marilda Borelli Machado de Almeida.
Juliana lembrava lembrava de seu retrato
na sala de visitas: um homem sereno, de muita presença! Parecia um Santo! Seu
tio avô...
Era
uma homenagem!...
Seu sobrinho, Augusto também, pai de Juliana, morou com o Monsenhor por alguns
anos. Ficara órfão de pai aos dois anos de idade e mãe
precisou solicitar ajuda de seu irmão padre para educar seu caçula de doze
filhos.
Para melhor desempenhar essa tarefa,
Monsenhor Augusto houve por bem proporcionar uma dieta básica para a criança:
leite de cabra fresco! Ainda sob a luz do Cruzeiro, saía do convento para ir
buscar esse precioso alimento, antes de seu protegido acordar. Evitava ser visto,
os tempos eram outros, os venenos das línguas... uma criança no convento, um
padre na madrugada...
Por
esses cuidados essenciais, Augusto cresceu bem nutrido de proteínas, tão
importantes para o cérebro na primeira infância. Suas convicções religiosas
desenvolvidas a partir dessa convivência fizeram do pai de Juliana um homem
íntegro, amigo da verdade, temente a Deus!
Juliana não conheceu Monsenhor Augusto,
mas sempre foi muito grata pela formação que deu a seu pai!
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