Sou
Adelaide Dittmers
Sou pequeno barco,
Singrando por mares
inesperados.
Sou água do riacho,
Correndo por campos
cultivados,
Sou barro da estrada,
Que se pode moldar,
Sou bolha de sabão,
Que se desfaz no ar,
Sou pássaro
solitário,
Voando livre pelos
céus,
Sou pequeno cata-vento,
Que gira ao sabor do momento,
Sou por dentro um
mundo,
Que me esforço em
desbravar,
Sou vale profundo,
Dia ensolarado e
noite de luar.
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