“BEIJO, O FEITIÇO BÍBLICO”
Ricardo Augusto Pinho
Beijos, eram para
Sigismundo, a chave para o sucesso, tanto podia dar quanto surrupiar de um
inocente ”Energia vital”, através dele (Beijo).
Será que aquele ato tão
comum entre todos os seres humanos poderia ser tão sagazmente usado como arma?
Digo arma porque existem
beijos de Amor, de paixão, de perdão e daí por diante, mas usar desse artifício
para fins vampirescos era realmente uma arma letal!
Contudo, a jovem Senhora
já passando de sua época áurea, quando não mais era cortejada como antes ...
havendo sim se tornado um artifício para conseguir uma ou outra presa a sua
fome de viver uma juventude ida e quase acabada.
Quando ainda jovem,
lendo muitos livros de MAGIA, descobriu que, como no Antigo Egito, usava-se o
BEIJO em rituais mágicos, para envolver pessoas num labirinto interminável, no
qual a vítima seria para sempre prisioneira.
Esse era o segredo de
nossa personagem que jamais mediu esforços para conseguir seus intentos
Poderia ter amado
alguém?
Se isso aconteceu, não foi
reconhecido como coisa boa nem ruim, , para ela todos eram vítimas nesse colar
de abomináveis conquistas energéticas.
Sua velhice não seria
nada tranquila, sem elegância e muito menos honrosa.
Já feia e enrugada não
conseguiria ninguém para mais um beijo, já que não se olhava mais no espelho
com medo da realidade que iria encontrar vendo seu horrível eu interior.
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