A
praça
Ana Catarina S. Maués
Existe uma praça que parece uma reserva florestal, mais pela aparência
do que pelo tamanho. Em cem metros quadrados, no formato de um coração, ela
pulsa como tal quando abriga, num amor celestial, animais e plantas em harmonia
e perfeição. Pássaros de todos os tamanhos e com diferentes cantos, podem ser
vistos e ouvidos como orquestra afinada e brincando em revogadas, tiram
arrepios de quem os vê, em rasantes, por entre os troncos das frondosas
Nogueiras. Borboletas exibem suas divertidas roupagens e de flor em flor, no
centro da praça, em festival de cheiro e cor, disputam o néctar oferecido
também às abelhas, que em voos rápidos e ligeiros, evitam chocar-se umas
com os outras promovendo assim, verdadeira dança de arrancar aplausos de alguém
observa.
Na relva, bem cuidada, esquilos movimentam-se de um canto
ao outro a procura de nozes, parando de tempo em tempo a saboreá-las com
olhinhos atentos a outro que queira furtar.
Bancos de pedra compõem a paisagem, sem esquecer os casais
apaixonados que a exalar amor, em beijos molhados, enchem de ternura todo
o lugar.
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