CRIME NA ESQUINA DO PECADO
Claudionor
Dias da Costa
Muitas lágrimas foram derramadas
pela farmacêutica Helena, quando recebeu a notícia do assassinato de seu pai
ocorrido na zona de prostituição em São Paulo.
Como poderia um homem sério, trabalhador
e tranquilo ter sido encontrado morto naquele lugar?
Assim, depois de algum tempo
revirando pertences de seu pai descobriu algumas anotações de uma contabilidade
sobre uma dívida que estaria pagando à um tal Felício. Descobriu o endereço
dele, que ficava exatamente na região de alto meretrício no centro da cidade.
Com um amigo comum, começou a
investigar e percebeu que não adiantaria abrir de imediato estas informações à
Polícia, porque alguns investigadores eram vistos naquela região e levantou
suspeitas de que protegiam tais atividades.
Constatou que Felício almoçava com
frequência no mesmo restaurante consumindo bebidas, tendo fama de cafetão e
grande agiota.
Muito triste por seu pai não ter
comunicado a ela sua triste situação financeira, passou a planejar a morte daquele
indivíduo e imaginou o que seu pai não sofreu de chantagens, extorsões e
ameaças e que culminou no crime por Felício não ter aceito atrasos no pagamento
de suas dívidas.
Semanas depois as manchetes dos
jornais noticiavam com alarde a morte do maior cafetão e agiota envenenado na
“Esquina do Pecado”.
Helena lia com interesse e
respirava aliviada aquele desfecho. Sorridente, lembrava como conseguiu vingar
a morte de seu pai, colocando naquele amontoado de fregueses do bar, veneno na bebida daquele bandido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
DEIXE AQUI UMA MENSAGEM PARA O AUTOR DESTE TEXTO - NÃO ESQUEÇA DE ASSINAR SEU COMENTÁRIO. O AUTOR AGRADECE.