A
ESCADA DA FELICIDADE
Henrique Schnaider
A escada em mármore tinha
um estilo elegante. Alice desceu vagarosamente, degrau por degrau, apoiando-se
no corrimão.
Antonio a esperava no sopé
da escadaria para o jantar que seria servido em breve.
Os filhos desceram correndo,
pulando os degraus de forma perigosa.
O casal ficou angustiado
de ver os filhos sem nenhum cuidado, mas finalmente a família se reuniu à mesa.
O pai olha para todos e
inicia uma oração acompanhada pela mãe e filhos, de agradecimento pela fartura
e todo o bem estar da família.
Durante a refeição a
conversa entre os pequenos era contínua, e os pais continham as crianças com
muito custo.
Antônio quis saber como
estavam indo nos estudos e como andava o comportamento na escola, dirigiu-se a
mãe que era quem tinha a responsabilidade de controlar a vida escolar das
crianças, A mãe disse que Ana era uma
aluna excelente e muito comportada, mas que Leonardo derrapava um pouco nos
estudos e na escola, o menino era um pouco sapeca, mas nada que causasse
preocupação.
Terminado o jantar voltaram
à escada a qual Antônio apreciava, pois havia mandado construir com caprichos
para que se tornasse protagonista do projeto arquitetônico.
Enquanto ele subia degrau
por degrau, observava o brilho do mármore de Carrara que lhe custara uma
fortuna, mas que dera um brilho todo especial à casa e sentiu-se orgulhoso por
ter sido ele a planeja-la.
A família reuniu-se na sala de estar que
ficava no mezanino, e lá ficou por
várias horas, Antônio lendo um livro de história geral, e soltava gostosamente,
longas baforadas com cachimbo, Alice
assistia, como de costume, a novela
preferida e as crianças corriam pela sala brincando sem parar.
O casal estava em paz e
feliz, deu-se conta da vida agradável que levavam e sentiram-se abençoados por
Deus, realizados na vida e finalmente foram dormir tranquilos para a jornada do
dia seguinte.
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