UM DIA DE GLORIA
Henrique
Schnaider
João
gostava de participar de corridas de bicicletas, mas nunca teve o prazer de
ganhar uma sequer.
Sempre
acontecia alguma coisa que o impedia de realizar seu sonho, com ele sempre
dando de cara no chão. Ou a bicicleta sempre quebrava alguma peça.
João
até levou a danada para benzer, mas foi inútil, ela sempre dava para trás.
Finalmente,
seu dia chegou! Quando João menos esperava, sem susto, sem chuva, com muito
sol, ganhou sua primeira medalha, cruzando a fita, em primeiro com folga.
Para
ele foi um dia dos deuses, lembraria para sempre do orgulho de ter aquela
medalha no peito.
***
UM HOMEM PREVIDENTE VALE
POR DOIS
Henrique
Schnaider
Rui
adorava sorvete, ficava na janela de sua casa saboreando aquela delicia gelada,
lendo um livro.
Até
que um dia de muito sol, resolveu mudar de lugar, para ficar apreciando a
natureza, fazendo que mais gostava, debaixo de uma árvore, no jardim de sua
casa.
Tudo
ia às mil maravilhas, lambendo e lendo seu livro preferido, “O nome da rosa”,
não poderia haver cenário melhor, para encantar sua vida.
De
repente, uma cobra passou ao seu lado, lhe pregando uma enorme peça.
Daquele
dia em diante, achou melhor, ficar sempre nas suas horas de lazer, na querida
janela, onde poderia olhar a natureza e seu lindo jardim, sem tomar nenhum
susto.
***
***
UMA NOITE INESQUECÍVEL
Henrique
Schnaider
Rinaldo
adorava pegar uma estrada com seu carro, indo pelo interior afora.
Sábado
cheio de sol convidativo, para uma viajem sem destino, simplesmente sair, sem
pressa de chegar a lugar algum.
Exatamente,
foi o que fez o nosso personagem, saindo, na Rodovia, viajou livre, leve,
solto, quando já estava a uns trezentos quilômetros de distância, não havia uma
nuvem no céu, o tempo fechou, resolveu engrossar, preparando uma tempestade.
A
chuva já estava tão intensa que Rinaldo não titubeou, viu uma casa aparentemente
abandonada, resolveu se refugiar.
O
interior do imóvel era tenebroso, causava um frio na espinha, mas Rinaldo
pensou em apenas, passar o tempo necessário, depois ir embora.
A
tormenta não aliviava, nosso herói, temia que houvesse de passar a noite na casa,
tratou de arrumar um canto confortável, esperando o dia amanhecer.
De
repente, um barulho estranho, Rinaldo visualiza a imagem de uma mulher,
arrepiou-se todo, pois viu que ela não era deste mundo, se encolheu, fechou os
olhos e rezou pela alma dela, acalmando o seu coração.
Manhã
chegando, sol brilhando, pé na estrada.
Rinaldo
nunca esquecerá daquela noite.
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