O destino do chinelinho
Hirtis
Lazarin
O
chinelinho, coitado, tão velho e desgastado, vivia escondido na sombra de um
canto qualquer da casa grande.
Desanimado e deprimido, recordava seus dias de glória. Todo faceiro coloria os pés miúdos da sinhá
moça que desfilava orgulhosa com o presente único que viera lá da Europa.
Hoje
esquecido entre as tralhas da casa e sem serventia, só espera o momento do
abandono numa lata de lixo.
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