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segunda-feira, 24 de julho de 2017

NUM BARCO À DERIVA! - (AMORA)


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NUM BARCO À DERIVA!
(AMORA)

Viajei para Cancún com minha mãe, aproveitando uns dias de férias.

Mar maravilhoso, acostumei-me a dizer vinte tons de azul, indo do claro ao marinho, quando visto de longe. Belíssimo, nunca vi nada igual!

Logo cedo, aproveitando que minha mãe dormia, saí pensando andar de barco.

É que ela é muito nervosa, não posso entrar n’água que ela começa a gritar. Nado bem, mas tem medo que eu me afogue.

Aproveitei um barco vazio, entrei e saí mar adentro. Sozinha, embora seu dono recomendasse ser perigoso! O mar estava meio agitado, nesse dia.

Qualquer problema, haveria uma boia grande e um colete salva vidas, caso  precisasse.

Em alto mar, ameaçado por ondas gigantes, o barco balança forte, querendo virar. Coloco logo o colete e puxo a boia, pensando no pior.

Não deu outra. Fui lançada fora, ficando o barco à deriva, até surgir uma calmaria.

Muito assustada, fiquei esperando equilibrada na boia, segurando uma corda ligada ao barco, até surgir socorro. Nadar naquela lonjura, impossível.

Aliviada, avisto outro barco em minha direção e a voz de minha mãe, gritando que o socorro estava indo.


Dessa vez, fiquei muito contente ao ouvi-la preocupada com minha segurança.

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