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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

O CASAMENTO REAL - Alberto Landi

 



O CASAMENTO REAL

Alberto Landi 


Em uma manhã ensolarada de 22 de maio de 1886, as ruas de Lisboa se encheram de flores e música para celebrar o casamento de D. Carlos. O jovem rei de Portugal, filho de D. Luís l, da Casa de Bragança e da rainha D. Maria II, com D. Amélia de Orléans, uma princesa francesa, membro da Casa de Orléans, uma mulher com espírito forte e independente.

O Palácio da Ajuda, onde viviam, estava adornado com tapeçarias luxuosas e os nobres da corte se preparavam para testemunhar a união que prometia trazer estabilidade ao reino.

No entanto, por trás das cortinas luxuosas de seda e dos sorrisos forçados, um conflito fervia.

D. Carlos era pressionado pelos seus conselheiros a formar alianças estratégicas para fortalecer o seu governo, enquanto a princesa sonhava com um casamento baseado no amor e parceria, e não apenas em obrigações políticas.

Durante os preparativos, D. Amélia encontrou um diário escondido nos aposentos do rei.

As páginas revelavam suas verdadeiras preocupações: ele temia que sua posição como rei o tornasse incapaz de amar livremente. O peso das expectativas e obrigações reais o aprisionava e ele ponderava em seus pensamentos se poderia ser feliz ao lado dela.

Na manhã do casamento, enquanto todos aguardavam ansiosos na igreja, D. Amélia decidiu confrontar o rei. Com o coração acelerado, procurou por ele nas dependências do palácio.

D. Carlos, com uma voz decidida e autoritária, disse:

— Não podemos começar uma vida juntos se não formos honestos um com o outro.

Ele a fitou com uma expressão de surpresa, mas seu gesto revelava dúvida.

— Acima de tudo, sou o rei, respondeu ele, e essa é uma prioridade inegociável.

— E eu sou apenas uma princesa, encarando-o com um olhar penetrante.

— Não podemos ser prisioneiros de nossos papéis, argumentou ela. Devemos encontrar uma maneira de unir nossos destinos sem perder nossas identidades.

O silêncio pairou entre eles como uma tempestade prestes a eclodir. O rei sabia que ela estava certa, no entanto, a pressão da corte o sufocava.

— O que você sugere? Ele murmurou finalmente!

— Que façamos um pacto! Prometeremos nos apoiar mutuamente em nossas aspirações pessoais e buscar juntos a felicidade que este casamento pode nos trazer.

O rei hesitou, mas ao olhar nos olhos dela, viu não apenas uma esposa, mas uma parceira disposta a enfrentar os desafios ao seu lado.

— Aceito, respondeu com um leve aceno de cabeça, ele sentiu um misto de alívio e esperança.

Juntos, eles caminharam para a Igreja Nossa Senhora da Conceição para celebrar a união diante do povo e da corte, agora mais seguros do que nunca de que poderiam enfrentar as adversidades juntos.

O conflito havia sido resolvido não apenas por palavras ou promessas formais, mas pela coragem de serem verdadeiros um com o outro.

 

Terminada a cerimônia, subiram numa magnífica carruagem adornada com flores e tecidos vermelhos luxuosos. Os sinos ecoando, som de fanfarras anunciando a passagem da corte.

À medida que se aproximava da Torre de Belém, o entusiasmo do povo aumentava.

A Torre, com sua arquitetura majestosa, era o cenário perfeito para esse momento grandioso.

Adultos levantando braços em celebração, pescadores interromperam suas atividades para prestar reverência.

O casal real acenava e sorriam amplamente cientes do papel importante que iriam desempenhar na vida dos portugueses!

E assim começou a história deles: um rei e uma rainha que buscavam não apenas governar, mas também construir um lar onde o amor e a liberdade pudessem coexistir!

 


quarta-feira, 27 de novembro de 2024

DICAS IMPORTANTES PARA SEUS TEXTOS NO COMPUTADOR

 

1. Como inserir TRAVESSÃO nos textos do Word:
Aperte simultaneamente as teclas: 
Ctrl + ALT + Hífem do teclado numérico.



2. Como inserir o símbolo de GRAU no Word:




Depois virão outras dicas 
aqui mesmo...











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