O LÁPIS DE COR
Alberto
Landi
Havia
uma caixa de lápis, de cores maravilhosas! Mas um deles se sentia muito triste,
era o de cor preta.
Ele
se sentia o pior de todos. Pois ele era a ausência de outras cores. Às vezes
ele estava de bom humor. Ficava até “lúdico”
com as crianças que o utilizavam para desenhar. As vezes se mostrava “matreiro”. Deixando sua ponta grossa só
para desagradar as crianças.
As
pessoas só o escolhiam para desenhar ou pintar coisas sem muita importância. Mas
ele fazia tudo para se destacar. Se mostrar útil e “preciso” apesar de suas limitações.
Os outros
percebiam que o lápis preto se destacava dando um sombreado mais nítido em tudo,
e tentavam agradá-lo.
O
Amarelo desenhava caricaturas para que se divertisse. O Vermelho enchia o papel de corações,
mostrando quanto o amava. O Azul o levava às profundezas do mar proporcionando fantástica
viagem ao mundo de cores azuladas. O Verde o colocava em uma imensa floresta misteriosa.
O Laranja lhe mostrava o brilho do sol com seus raios brilhantes e reluzentes.
Mas,
ele continuava triste. Foi então que ele percebeu que lá no fundo da caixa,
havia um lápis bem quietinho, totalmente sem uso, abandonado.
Era
o Branco. Curioso ele perguntou:
— Por
que você está tão só?
O lápis
Branco respondeu:
—
Estou aqui pensando que nem sempre a ausência de cor é tão ruim.
—
Como assim? Indagou o lápis preto
— Eu
só posso ser utilizado em um fundo colorido.
— Tive
uma ideia, falou o lápis preto pensativo. Que tal ficarmos juntos? É simples, eu posso colorir o fundo do papel e
você o desenha, assim um ajuda o outro.
Os
dois ficaram felizes. Pois, nunca
imaginaram que duas cores tão diferentes, combinariam tão bem. E dessa forma, saíram
fazendo arte com as crianças.
Afinal
de contas, “é preto no branco”!
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