Um relato
Alberto
Landi Jr.
A
minha felicidade hoje é quase que completa, porque agora vivo em kahala, um
planeta que orbita a estrela Ramis, localizada na constelação de Nazca.
Longe
do planeta Terra, a vida aqui é quase eterna, não tem guerras e nem doenças.
Desde
o tempo estudantil, sonhava em conhecer e viver em outro planeta.
Uma
certa ocasião assistia uma palestra, onde o tema nesse dia era a vida
extraterrestre e a possível comunicação entre os seres humanos e os
alienígenas.
Esse
assunto começou a me fascinar.
No
decorrer da palestra perguntei ao professor:
O
senhor acredita que algum alienígena possa ter recebido mensagens de humanos?
Professor:
mesmo que isto seja possível demoraria muito para chegar até nós e vice-versa.
Professor,
talvez essas comunicações não sejam tão impossíveis assim, afinal se outras civilizações
forem muito mais avançadas que nós, as mensagens enviadas por nós não seria tão
problemático assim.
Pensei,
e me convenci que ir embora para outro planeta seria a melhor escolha.
Quanto
mais admirava o céu estrelado, mais sentia vontade de ir embora.
Comentei
isso com amigos e todos riram dizendo que tudo isso era loucura.
Retruquei,
tudo é possível nesse universo.
Os
amigos comentaram, o homem mal chegou a Marte e você quer ir viver em outro
planeta?
Os
amigos me alertaram para parar com essa loucura.
Vocês
não entenderam, eu quero ir para uma civilização mais evoluída e não voltar
mais.
Comecei
a comprar e pesquisar material que falava sobre ufos, galáxias, planetas e
assuntos afins.
Com
a intenção futura de ser abduzido comecei a ler e treinar sobre telepatia.
Comprei
telescópio e comecei a observar diariamente a galáxia.
Com
o tempo me tornei um astrônomo amador, convicto de que algum dia eu iria embora
para outro planeta.
Uma
noite já em altas horas dormindo, ouvi um barulho externo, parecia de um avião.
Acordei
e corri para o meu quintal para ver o que era.
Olhei
para o céu estrelado e pairado sobre o teto da minha casa havia uma grande nave
emitindo luzes brilhantes, coloridas e lindas, de forma intermitente.
A
nave era de cor prateada, sendo que a parte inferior se abriu e um SER que
parecia uma mulher saiu de dentro da nave.
Vestia
roupa de cor prateada e capacete prateado também
Nesse
momento fiquei vislumbrado.
A
mulher tirou o capacete e com um sorriso, observei a beleza e perfeição que ela
tinha, nada comparado com os mortais do planeta Terra.
Olhos
azuis, brilhantes, pareciam diamantes lapidados, de tanta beleza.
Pele
branca com textura macia como se fosse uma pluma.
Sorrindo
estendeu sua mão direita para mim, me convidando a entrar.
Dentro
da nave havia uma outra astronauta mulher, mas, não tirou o capacete.
Através
de alguns gestos, compreendi que era para me vestir com as roupas idênticas a
elas.
Perguntei
à elas: Por que vieram, e obtive a resposta em meu pensamento, ela me disse por
telepatia:
Escutamos
os seus pensamentos de decidimos vir buscá-lo.
Mais
uma vez me convenci que estamos rodeados de belos planetas, repleto de belas e
milhares estrelas.
Céu estrelado, mistério que nos leva a sonhar. Temos facilidade para sonhar e dificuldade para compreender sonhos alheios, que podem nos levar a rir. Mas chamar de loucura não me parece muito correto. Parabéns.
ResponderExcluirExcelente essa história, Landi. Sequência perfeita, coerente e bem dosada, além de muito criativa. Não me escapou que você, nessa história, naturaliza-se um ET, mas não abre mão de estar cercado de belas mulheres, quase que para sempre (vida quase eterna). Parabéns.
ResponderExcluirbom texto, Landi
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