NO DESAMOR OS ANJOS DISSERAM AMÉM
M.Luiza
de C.Malina
Deborah.
Te quero muito!
Não
estranhe, você estará recebendo esta carta por parte do meu amigo Juan, assim
será mais seguro.
Passamos
lindas semanas juntos. Eu sei que escrevo enciumado. Não ria de mim. Aquele rapaz que estava conosco na festa.
Se, não me engano, o nome dele é Felipe, lembra-se dele? Conversamos muito com
ele.
Percebi
que ele te admirava, estava encantado. Eu fumava muito, já não sabia se lhe
dava um murro na cara, me retirava ou sei lá o quê! Vocês riam animados. Procurava
uma brecha para poder dançar agarradinho com você. Mas, não conseguia
interromper o assunto. Nunca fumei tanto. Acredito que ele deve ter percebido.
Sinalizava que, você era dele.
Assim,
deixo-te livre do nosso compromisso de três anos, para que siga seu caminho.
Seguirei com meus compromissos e, dificilmente, este ano retornarei ao Brasil. Pretendo fixar-me em Mônaco para maior
facilidade de negociações. Logo que eu tenha endereço fixo, avisarei.
Espero
que compreenda minha atitude. Felipe é mais
jovem, um tipo esportista e tem muito a
te oferecer. Você sempre foi boa, meiga e sincera amiga. A minha namorada amante.
A esposa ideal.
Por
te amar tanto, meu presente de Natal para você neste ano é um marido. Quero que o procure e case-se com ele. Eu
nada posso te oferecer.
Não
me procure e nem a Juan. Já lhe avisei que também não te procure. Isto está
assim resolvido.
Adeus!
Hugo.
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