Vamos pensar como crianças.
Agir como crianças.
Escrever para criança.
Era uma vez
uma poltrona imponente com espaldar altíssimo e braços enormes, que ficava no
centro do salão real. O trono era vermelho, assim como eram vermelhos seus pés.
Também era vermelho, o encosto curvo lembrava um velho acorcundando, e a língua
que se sacudia dia e noite sem trégua.
A poltrona
falava muito, falava o tempo todo, e fala muito alto...
Sobre o que
ela falava?
Do que ela
mais gostava?
Quem podia
sentar nela? E quem não podia?
Até que um
dia..... Algo aconteceu com a poltrona:
Um braço que
se quebrou...
Uma invasão de
cupim...
Foi
considerada fora de época e jogada fora...
E o assunto
dela mudou, agora falava sobre...
Ninguém mais
suportava ouvi-la, e ela foi aos poucos, sendo abandonada num canto qualquer...
E...?
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