Caminhando eu vou…
Hirtis
Lazarin
O
rio da minha vida caminhava sereno e abundante.
Cantarolava
feliz acompanhando a melodia dos pássaros e superando obstáculos. Colhia e
espalhava o cheiro do mato e alegrava o pescador que se fartava dos meus
frutos.
Inesperadamente,
a chuva desapareceu e a seca prolongada e impiedosa me atingiu.
O
verde das árvores amarelou e, ressequido, foi levado pelo vento.
As
águas diminuíram, pedras de todos os tamanhos emergiram e o meu âmago ficou
exposto ao sol abrasador.
Pensei
que seria o meu fim.
Mas
agarrado à esperança, caminhando eu vou…
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