UM EXEMPLO DE AMOR.
Do Carmo
Há dias deparei-me
com uma cena tocante. Emocionei-me às lagrimas.
Estava chegando
ao restaurante habitual para meu almoço, quando vi, um menino de rua, saindo
equilibrando nas mãos, uma embalagem de comida e dois copos.
Sujinho e descalço,
com olhar de felicidade nostálgica, sentou-se na calçada, colocou as embalagens
no chão e soltou um vibrante assobio.
Para minha surpresa, apareceu um alegre
saltitante cachorrinho, sujinho como seu dono, rabinho balançando, aninhou-se
em seu colo, lambendo-lhe o rosto. Seu semblante iluminou-se e abraçando seu
companheiro, disse-lhe com voz emocionada: teremos hoje um banquete como
almoço.
Abriu as
embalagens, colocou na tampa a metade da comida e sorrindo disse:
— Bom apetite, companheiro!
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