DETETIVE
FONSECA JR.
Helio
Fernando Salema
Cristiano
Fonseca Jr, desde adolescente, se empolgava com a profissão do seu pai, Tenente
da Polícia Militar. Nas conversas entre eles aprendeu a respeitar todo ser
humano, ser discreto e evitar conclusões precipitadas.
Lendo
histórias de detetives, gradativamente, foi se empolgando na arte de desvendar
crimes. Após concluir o segundo grau, num concurso para detetive, obteve o
primeiro lugar. Foi designado para servir na capital do Estado, longe da
família.
Rapidamente,
mostrou suas qualidades. Discreto, até mesmo nas roupas para não ser notado.
Lugares em que frequentava, geralmente, estava sozinho. Falava pouco, pois
gostava mais de ouvir. Excelente memória. Sempre fazia perguntas abertas:
—
O senhor ou a senhora viu o quê?
—
Como foi que ficou sabendo?
—
O que mais ouviu?
Quando
a resposta não lhe agradava; usava o silêncio e o olhar fixo como forma de
fazer a pessoa falar mais alguma coisa. Não costumava criticar ou duvidar das
respostas, apenas solicitava diferenças. Nem fazia anotações. Somente, quando estava
em casa é que escrevia tudo que ouvira e acrescentava suas observações.
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