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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

UM DIA DE GLORIA - Henrique Schnaider



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UM DIA DE GLORIA
Henrique Schnaider


João gostava de participar de corridas de bicicletas, mas nunca teve o prazer de ganhar uma sequer.

Sempre acontecia alguma coisa que o impedia de realizar seu sonho, com ele sempre dando de cara no chão. Ou a bicicleta sempre quebrava alguma peça.

João até levou a danada para benzer, mas foi inútil, ela sempre dava para trás.

Finalmente, seu dia chegou! Quando João menos esperava, sem susto, sem chuva, com muito sol, ganhou sua primeira medalha, cruzando a fita, em primeiro com folga.

Para ele foi um dia dos deuses, lembraria para sempre do orgulho de ter aquela medalha no peito.

***



UM HOMEM PREVIDENTE VALE POR DOIS
Henrique Schnaider

Rui adorava sorvete, ficava na janela de sua casa saboreando aquela delicia gelada, lendo um livro.

Até que um dia de muito sol, resolveu mudar de lugar, para ficar apreciando a natureza, fazendo que mais gostava, debaixo de uma árvore, no jardim de sua casa.

Tudo ia às mil maravilhas, lambendo e lendo seu livro preferido, “O nome da rosa”, não poderia haver cenário melhor, para encantar sua vida.

De repente, uma cobra passou ao seu lado, lhe pregando uma enorme peça.

Daquele dia em diante, achou melhor, ficar sempre nas suas horas de lazer, na querida janela, onde poderia olhar a natureza e seu lindo jardim, sem tomar nenhum susto.


***


UMA NOITE INESQUECÍVEL
Henrique Schnaider

Rinaldo adorava pegar uma estrada com seu carro, indo pelo interior afora.

Sábado cheio de sol convidativo, para uma viajem sem destino, simplesmente sair, sem pressa de chegar a lugar algum.

Exatamente, foi o que fez o nosso personagem, saindo, na Rodovia, viajou livre, leve, solto, quando já estava a uns trezentos quilômetros de distância, não havia uma nuvem no céu, o tempo fechou, resolveu engrossar, preparando uma tempestade.

A chuva já estava tão intensa que Rinaldo não titubeou, viu uma casa aparentemente abandonada, resolveu se refugiar.

O interior do imóvel era tenebroso, causava um frio na espinha, mas Rinaldo pensou em apenas, passar o tempo necessário, depois ir embora.

A tormenta não aliviava, nosso herói, temia que houvesse de passar a noite na casa, tratou de arrumar um canto confortável, esperando o dia amanhecer.

De repente, um barulho estranho, Rinaldo visualiza a imagem de uma mulher, arrepiou-se todo, pois viu que ela não era deste mundo, se encolheu, fechou os olhos e rezou pela alma dela, acalmando o seu coração.

Manhã chegando, sol brilhando, pé na estrada.


Rinaldo nunca esquecerá daquela noite.

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